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Alexandre Galgani fatura três ouros no Brasileiro de Tiro Esportivo Paralímpico

  • fabiotubino0
  • 3 de dez. de 2019
  • 3 min de leitura

O Campeonato Brasileiro de Tiro Esportivo Paralímpico foi realizado no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, no Rio de Janeiro. Ao todo, 35 atiradores de seis estados participaram das disputas, que finalizou a temporada 2019 da modalidade


Por Fábio Tubino


Foto: Divulgação

A competição também é uma oportunidade para os atletas atingirem o índice classificatório para as competições internacionais da próxima temporada. Em maio, na etapa de Lima da Copa do Mundo de Ttiro Esportivo Paralímpico, os atiradores terão a última chance para carimbarem seus passaportes para o Japão.


Alexandre Galgani, o grande favorito para Tóquio


Até o momento, Alexandre Galgani é o único representante nacional com vaga garantida pela modalidade na próxima edição dos Jogos Paralímpicos. Ele conquistou seu lugar na principal competição do ciclo na etapa de Al Ain da Copa Mundo de Tiro Esportivo, nos Emirados Árabes Unidos, em fevereiro. Galgani faturou seu terceiro ouro na competição. O atirador conquistou o hexacampeonato na carabina posição deitado 10m e na em pé 10m. Já na carabina deitado 50m, foi pentacampeão. No primeiro dia do Brasileiro, Galgani foi o responsável por quebrar o único novo recorde brasileiro estabelecido nesta competição. Ele fez 621,6 pontos na carabina deitado 50m, quase cinco pontos a mais que a marca anterior também de sua autoria. O Brasileiro de Tiro Esportivo encerra o calendário nacional da modalidade e é a competição com maior atribuição de pontos para o ranking brasileiro. O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e o ranking nacional serve como base para bolsas da próxima temporada.


Estes foram os resultados do Brasileiro de Tiro Esportivo


Foto: Divulgação

R1 – Carabina de Ar em pé 10m masculina, classe SH1: 1º lugar - Marcelo Marton

R2 – Carabina de Ar em pé 10m feminina, classe SH1: 1º lugar - Clenilza Gonçalves

R3 - Carabina de Ar deitado 10m mista, classe SH1

1º lugar - Marcelo Marton

R4 – Carabina de Ar em pé 10m mista, classe SH2: 1º lugar - Alexandre Galgani

R5 – Carabina de Ar deitado 10m mista, classe SH2: 1º lugar – Alexandre Galgani

R6 – Carabina deitado 50m mista, classe Sh1: 1º lugar - Carlos Garletti

R7 – Carabina três posições 50m masculino, classe SH1: 1º lugar – Carlos Garletti

R9 – Carabina deitado 50m, classe SH2: 1º lugar – Alexandre Galgani

P1 – Pistola de Ar 10m masculino, classe SH1: 1º lugar – Geraldo Rosenthal

P2 – Pistola de Ar 10m feminino, classe SH1: 1º lugar – Heloisa Rodrigues

P3 – Pistola Sport mista 25m, classe SH1: 1º lugar – Sergio Vida

P4 – Pistola livre 50m mista, classe Sh1 1º lugar - Geraldo Rosenthal

P5 - Pistola Standard mista, classe SH1: 1º lugar - Geraldo Rosenthal


Modalidade iniciou em Toronto


O Tiro Esportivo estreou nos Jogos Paralímpicos. em Toronto 1976. Na época, somente os homens competiram. Já nos Jogos de Arnhem em 1980, na Holanda, as mulheres entraram nas disputas, inclusive nas provas mistas. Em 1984, as provas mistas deixaram de existir, sendo retomadas em Barcelona. Na ocasião, a categoria mista voltou em substituição ao feminino. A volta dos três tipos de disputa aconteceu nos Jogos de Atlanta em 1996. Nos Jogos Sydney 2000, a disputa pelo ouro aconteceu entre homens, mulheres e nos confrontos entre ambos. No Brasil, a modalidade começou a ser praticada em 1997, no Centro de Reabilitação de Polícia Militar do Rio de Janeiro. No ano seguinte, o país foi representado pela primeira vez em um torneio internacional, realizado na cidade espanhola de Santander.


Este foi um importante Evento realizado no Rio de Janeiro. Agora a expectativa passa a ser um bom desempenho no ano Paralímpico.

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