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Nova temporada da Superliga 2019-2020 começa em novembro

  • Gabriel Gonçalves
  • 22 de out. de 2019
  • 7 min de leitura

A primeira divisão do voleibol brasileiro nacional está prestes de começar. Organizada pela CBV, Confederação Brasileira de Voleibol, a SuperLiga entra na sua 26ª edição. As equipes masculinas entram em quadra no dia 9 de novembro, enquanto as meninas brigam pelo troféu a partir do dia 12.


Por Gabriel Gonçalves


A temporada está marcada por uma novidade nos playoffs. Todos os confrontos de quartas de final, semifinais e finais serão disputados em uma série de melhor de três. A data das finais do feminino estão marcadas para os dias 14, 18 e 26 de abril de 2020. Já no masculino a decisão será nos dias 19 e 24 de abril de 2020, caso seja necessário o terceiro jogo, vai ser no dia 2 de maio de 2020.



Foto: Divulgação http://superliga.cbv.com.br
Foto: Divulgação http://superliga.cbv.com.br

Como aconteceu nas temporadas anteriores, a Superliga premiará as atletas de outros países. Nesta 26ª edição a competição contará com 18 estrangeiros, 10 atletas no feminino e oitos no masculino. Outro detalhe que chama atenção nesta temporada é pela quantidade de medalhistas olímpicos em quadra. Dos 12 campeões no Rio 2016, 11 jogarão a Superliga 2019-2020. No feminino estarão presentes outras oito campeãs.


Superliga Feminina


O inicio do campeonato feminino terá todos os seis jogos no dia 12 de novembro. São 25 anos de história da Superliga e vários times do Vôlei do Brasil já se destacaram no campeonato. Atualmente, serão 12 equipes que disputarão a Série A do voleibol feminino.



Foto: Divulgação/Orlando Bento/MTC
Foto: Divulgação/Orlando Bento/MTC

Itambé Minas: A equipe de Belo Horizonte é a atual campeã da competição. Uns dos times mais tradicionais da Superliga disputou todas as edições e conquistou dois títulos, o primeiro em 2001/2002 e o bicampeonato veio 2018/2019.


Dentil/Praia Clube (MG): A equipe de Urbelândia, no Triangulo Mineiro, disputa a Superliga desde 2008. Vem se destacando cada vez mais nas últimas temporadas, com o vice-campeonato da Superliga Feminina em 2015/2016 e o título nacional em 2017/2018.


Sesc-RJ: É a maior campeã da história da competição, com 12 troféus. A equipe que hoje é o Sesc-RJ começou como Rexona, em Curitiba. Depois passou a ser Unilever e voltou a ser nomeada Rexona-Ades, até passar a ser o Sesc-RJ. Na temporada 2018/2019, pela primeira vez da história, o Sesc-RJ não chegou às semifinais da Superliga Feminina.


Osasco/Audax: A segunda maior equipe campeã da Superliga com 5 títulos. Nas últimas décadas, a equipe paulista dividiu o protagonismo do voleibol feminino no Brasil com o Sesc-RJ. Os dois times disputaram a final da Superliga Feminina em 9 temporadas consecutivas. Em 2010, o Osasco foi campeão mundial de Vôlei feminino. A equipe paulista foi também tetracampeã sul-americana, entre 2009 e 2012.


Sesi Vôlei Bauru: Nascida em 2005, mas só no ano de 2009 se tornou uma equipe profissional. Depois de vencer a Superliga B de 2015, chegou à elite do Voleibol brasileiro. Na temporada passada, a equipe do Sesi/Bauru entrou para a história do Voleibol feminino ao eliminar o Sesc-RJ nas quartas de final da Superliga Feminina.


Fluminense: O time de Vôlei do tricolor das laranjeiras é bicampeão brasileiro, com títulos em 1976 e 1981. Mas em 1984 a equipe foi extinta. Seu ressurgimento de 1994 a 1997 e de 2012 a 2013 foi apenas para a disputa do Campeonato Carioca. Em 2016 o Fluminense voltou a ativa no Voleibol brasileiro, e foi vice-campeão da Superliga Feminina B. Nas duas últimas temporadas o tricolor conseguiu chegar às quartas da competição.


Pinheiros: A equipe participou de todas as edições da Superliga. Ainda busca sua primeira final da competição. O time paulista já foi campeão da Copa do Brasil de 2015. A melhor colocação do Pinheiros na Superliga Feminina foi o terceiro lugar na temporada de 2007/2008.


São Paulo FC/Barueri: O Barueri acertou uma parceria com o São Paulo Futebol Clube por dois anos. E por conta disso, a equipe passou a se chamar São Paulo FC/Barueri. No profissional, a primeira participação ocorreu em 2012 e na Superliga Feminina da Série A, na temporada 2013/2014. Nas duas primeiras temporadas, a equipe de São Paulo chegou até as quartas de final.


Curitiba Vôlei: Criado em 2017, o Curitiba Vôlei foi campeão em 2018 da Superliga B. Na sua primeira temporada na elite do Voleibol feminino no Brasil, chegou até as quartas de final, mas acabou sendo eliminado pelo Minas. A equipe é padrinhado pelo campeão olímpico Giba e também pela ex-tenista Gisele Miró.


São Cristóvão Saúde/São Caetano: A última temporada foi ruim para a equipe do ABC Paulista. O time esteve distante de se classificar para as quartas e quase foi rebaixado na competição. Foram 5 vitórias em 22 jogos. Nas temporadas de 2008/2009 a torcida teve motivos para sorrir, pois nessas duas oportunidades ficaram em terceiro lugar no campeonato nacional.


Flamengo: A equipe Rubro-Negra é bicampeã Brasileira de Vôlei, com títulos em 1978 e 1980. Também já levantou o caneco na Superliga em 2000/2001 na final contra o Vasco. O Flamengo disputou a Superliga até a temporada de 2005/2006. Depois de algum tempo, em 2018 voltou com a equipe de Voleibol.

Valinhos: A equipe do interior paulista fez sua estreia na primeira divisão na temporada 2015/2016. O time de Valinhos foi rebaixado em sua primeira participação na Superliga A, mas seguiu na elite nacional na temporada seguinte por convite.


Com isso, a primeira rodada terá a atual campeã Itambé Minas visitando o Flamengo, no ginásio do Tijuca Tênis, no Rio de Janeiro (RJ); O Valinhos enfrenta o Dentil Praia Clube, no Municipal, em Valinhos (SP); Em São Caetano (SP), o São Cristóvão Saúde/São Caetano joga com o Osasco/Audax no Lauro Gomes; Pinheiros e Sesi Vôlei Bauru entram em quadra no Henrique Villaboin, em São Paulo (SP); O Curitiba Vôlei recebe o Sesc-RJ, na Universidade Positivo, em Curitiba (PR); e o José Correia, em Barueri, será o palco do duelo entre São Paulo FC/Barueri e Fluminense.


Superliga Masculina


Atualmente 12 equipes disputam o caneco da Superliga da temporada 2019/2020. O Sada Cruzeiro estabeleceu um domínio predominante neste século. Foram 6 títulos da Superliga, além de uma série de conquistas internacionais, como um tricampeonato mundial. A primeira rodada masculina está marcada para o dia 9 de novembro.



Foto: Divulgação/melhordovolei.com.br
Foto: Divulgação/melhordovolei.com.br

Sada Cruzeiro: A equipe é a maior campeã masculina da Superliga. Sada Cruzeiro nasceu em 2006, como Associação Esportiva Sada Vôlei. Só em 2009, a equipe passou a ser chamada Sada Cruzeiro, em uma parceria com o Cruzeiro Futebol Clube. Além de ser hexacampeão da Superliga Masculina, o Sada Cruzeiro é tricampeão do Campeonato Mundial de Clubes, hexacampeão do Sul-Americano de Clubes, tricampeão da Supercopa Brasileira, tetracampeão da Copa Brasil de Voleibol, e decacampeão do Campeonato Mineiro de Vôlei Masculino.


Sesi-SP: Em 2011 o Sesi-SP foi campeão brasileiro da Superliga Masculina, com o campeão olímpico Giovane como treinador. O time campeão ainda tinha Murilo, Serginho e Sidão. Além da grande revelação Wallace. No ano do seu único título da Superliga, o Sesi também levantou o caneco do Campeonato Sul-Americano de vôlei.


Taubaté: Atualmente se chama EMS/Taubaté/FUNVIC, por conta do patrocínios. A equipe foi fundada em 2013, e foi bicampeã da Copa do Brasil de 2015 e 2017. Na temporada de 2016/2017 foi vice-campeão, mas no ano seguinte conseguiu levantar o caneco da Superliga.


Vôlei Renata: Atualmente, o Vôlei Renata está em Campinas desde 2010. A equipe foi vice-campeã masculina das Superliga na temporada 2015/2016. Considerando ainda o período em que era o Banespa, o Vôlei Renata é, ao lado do Minas Tênis, um dos únicos times a ter disputado todas as edições da Superliga Masculina, desde a fundação da liga em 1994. Com o nome Banespa, foi campeão da Superliga Masculina na temporada 2004/2005.


Minas Tênis Clube: É o time mais tradicional do voleibol brasileiro. A única equipe que disputou todas as edições da Superliga sem jamais ter mudado de nome. Também podemos dizer que se contarmos todos os Campeonatos Brasileiros de Vôlei, inclusive os que foram disputados antes da criação da Superliga, o Minas Tênis Clube é o maior campeão nacional com sete títulos. O Minas também tem na bagagem mais 5 vice-campeonatos nacionais, sendo 4 na Superliga, além de três títulos de campeonatos sul-americanos (1984, 1985 e 1999).


Denk Academy Maringá Vôlei: Na temporada 2018/2019 era chamado de Copel Telecom Maringá Vôlei. Fundado em 2012, no ano de 2014 disputou a Superliga como Ziober/Maringá.

Sesc-RJ: Fundado em outubro de 2016, depois de vencer campeão da Superliga B de 2017, o time carioca chegou à elite do Voleibol brasileiro. Na sua primeira participação na elite, ficou em terceiro lugar na temporada de 2017/2018.


América Vôlei: Será a novidade da Superliga desta temporada. O time é uma parceria com o tradicional clube de futebol de Belo Horizonte com o Montes Claros Vôlei. Na temporada anterior, o time mineiro havia passado o seu registro ao Corinthians. Em sua primeira participação na elite do voleibol brasileiro, o Corinthians/Guarulhos ficou na sexta colocação. Já na temporada 2018/2019, o time paulista foi o nono colocado.


São Francisco/RP: Criado em 2017, neste mesmo ano a equipe paulista conseguiu uma vaga na Superliga B ao erguer o título da Taça Prata. Na sua primeira participação na elite do voleibol brasileiro, a equipe de Ribeirão Preto evitou o rebaixamento ao ficar na décima colocação da Superliga Masculina.


Vôlei Um Itapetininga: A equipe vem se destacando nos últimos anos no voleibol brasileiro. Através do vice campeonato da Taça de Prata 2017 e da Superliga B, a equipe conseguiu do interior paulista conquistou uma vaga na elite. Na sua primeira participação na Superliga Masculina da Série A, o Itapetininga ficou na oitava colocação na fase classificatória. Nas quartas de final, foi eliminado pelo Sesi-SP.


Botafogo: O time está estreando na competição. Com histórico positivo no Voleibol brasileiro, o Botafogo já conquistou quatro títulos brasileiros na década de 1970 (71, 72, 75 e 76). O Alvinegro participou de quatro edições da Superliga B e sempre ficava entre os quatro primeiros colocados, mas foi na edição de 2019 que conseguiu chegar à final e garantir uma vaga na elite.


Apan Blumenau: Depois de 9 anos, um time de Blumenau volta à elite do voleibol brasileiro. A última vez que isso aconteceu foi na temporada 2010/2011 com o Barão Vôlei. Em 2019/2020, o Apan Blumenau estará na Primeira Divisão por ter alcançado a final da Superliga B em 2019.


Com os confrontos definidos da primeira rodada do masculino será realizado no dia 9 de novembro entre Botafogo e Sesi-SP no Oscar Zelaya, no Rio de Janeiro (RJ); o Sada Cruzeiro recebe o São Francisco Vôlei-RP, no Riacho, em Contagem (MG); o América Vôlei mede forças com o Sesc-RJ, no Tancredo Neves, em Montes Claros (MG); Em Itapetininga (SP), o Vôlei UM Itapetininga enfrenta o Fiat/Minas, no Ayrton Senna; O Chico Neto, em Maringá (PR), recebe o duelo entre o Denk Academy Maringá Vôlei e o Vôlei Renata; e, o campeão EMS Taubaté Funvic joga com o Apan Blumenau, no Abaeté, em Taubaté (SP), no dia 13 de novembro.


O Torcedor Cultural vai acompanhar a Superliga masculina e feminina da temporada 2019/2020.



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