Judô brasileiro caminha vitorioso para Tóquio 2020
- fabiotubino0
- 3 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
O bronze conquistado por Beatriz Souza (+78kg), em Osaka, no Japão, fechou o ano de Grand Slam do Circuito Mundial e consolidou a boa temporada do Judô brasileiro nessas competições. No total, foram 34 medalhas conquistadas pelo Brasil em sete etapas de Grand Slam disputadas ao longo do ano pré-olímpico. Apenas o Japão, maior potência mundial do Judô, conquistou mais medalhas do que o Brasil em Grands Slams de 2019: 79 pódios
Por Fábio Tubino
Evolução no Ciclo Olímpico

As 34 medalhas brasileiras mostram uma evolução significativa do desempenho do Judô nacional em relação aos dois últimos anos deste ciclo olímpico para Tóquio 2020. Em 2017, foram 17 medalhas e, em 2018, o país fechou o ano com 10 pódios nas etapas que têm grande peso na classificação olímpica por distribuírem até mil pontos no ranking mundial. O resultado qualitativo também foi muito positivo em 2019. Foram oito títulos de Grand Slam conquistados por brasileiros, além de 12 medalhas de prata e 14 bronzes. Dos 23 atletas que subiram ao pódio em Grand Slam neste ano, por exemplo, sete tem menos de 22 anos e, portanto, integraram a seleção Júnior ao longo deste ciclo: Willian Lima (19), Larissa Pimenta (20), Ketelyn Nascimento (21), Ellen Santana (21), Daniel Cargnin (21), Beatriz Souza (21) e David Lima (22).
Ano de conquistas inéditas
O ano de 2019 foi marcado pelas conquistas inéditas. Das oito medalhas de ouro, seis tiveram um significado especial, pois foram inéditas para os atletas vencedores: Felipe Kitadai (60kg) e Rafaela Silva (57kg), campeões do Grand Slam de Baku, além de Allan Kuwabara (60kg), Beatriz Souza (+78kg), Daniel Cargnin (66kg) e Ketleyn Quadros (63kg), campeões do Grand Slam de Brasília. Somam-se a esses resultados mais um ouro no Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia, de Maria Suelen Altheman (+78kg), maior medalhista de GS neste ano com quatro pódios, e outro de Mayra Aguiar (78kg), no Grand Slam de Düsseldorf, na Alemanha.
O Judô brasileiro sempre foi uma modalidade de conquistas Olímpicas. O que se espera é que em Tóquio, não seja diferente.
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